Ela vagava pela Rubem Berta em Tramandaí, mancando. Paramos o carro, pois meu marido fica muito triste se não oferece comida aos animais de rua. Ela comeu com pouca vontade uma lata de pedigree e se eu tentava me afastar ela me perseguia......... Como eu poderia, então, ter virado as costas? Ainda mais com a pata aberta, enorme e infeccionada. Fui em direção ao carro e ela foi entrando junto, abanando o rabo, se aninhando em meus pés. Era final de tarde de domingo e isso agravava a dificuldade de conseguir atendimento ou abrigo para ela. Em nosso apartamento, já está a Latifa, que está traumatizada, por ter sido atacada por um cão, por três vezes. Começou ali outra angústia......... o que fazer? pra onde levar? Conseguimos atendimento veterinário com Dr. Jony (parceiro de protetores aqui no litoral), que administrou medicação e a alojou até a segunda pela manhã, quando a levamos para uma chácara, onde poderá ficar por algum tempo. No entanto esse lugar não tem estrutura adequada para cães que possam necessitar ficar separados de outros e temos que levar em consideração que trata-se de uma pitt bull. Foi evidente a ternura e submissão da cachorrinha com relação a nós, mas ainda não sabemos como se comporta com outros animais.Não bastasse encontrar uma pitt bull desamparada, podendo ser, inclusive, vítima de maus tratos na rua, a Brigite, como foi chamada por meu sobrinho, tinha leite nas tetinhas. Isso nos causava ainda mais preocupação. Por isso, na manhã de segunda, a tiramos da clínica e voltamos ao local de onde a tiramos, mas ela não demonstrou nenhuma vontade de procurar algo. Ela desceu do carro, desconfiada, talvez até com medo de estar sendo abandonada novamente, mas a acarinhei e fiquei ao seu lado.........daí ela foi caminhando conforme eu andava, fez um xixi comprido e se deitou na sombra esperando algum movimento meu. Ali pude conversar com pessoas das casas da redondeza, que me disseram que ela passou o dia ontem perambulando por ali. Ainda tive que ouvir, que eu estava com uma pitt bull abandonada, que ninguém quer e que eu estava perdendo meu tempo. Não retruquei, somente continuei caminhando, ainda mais triste, mas certa de que por ali não haviam filhotes esperando por ela. Na verdade não eram tetas cheias de leite; e sim tetinhas bem chupadinhas com um pouquinho de leite. Concluímos que ela já havia sido afastada dos bebês havia algum tempo. Pobre cachorrinha tão querida e já conformada com a situação que enfrentava. O estado da Brigite não é bom: ela está muito magra, destrunida, com sarna e um grave ferimento na pata, que requer tratamento.Precisamos de um lar seguro e amoroso para a Brigite e com a maior brevidade possível, uma vez que o abrigo é provisório. Precisamos ainda de ajuda para custear os gastos até agora e a esterilização que, aqui no litoral, foi orçada em R$ 180,00. Pois é, creio que fizemos o melhor por ela até o momento. Conto com a ajuda de todos para divulgação deste pedido de ajuda. Despesas:Atendimento veterinário no domingo a tarde = R$60,00Casa (para alojá-la na chácara), coleira, corrente e ração Champ 15 Kg = R$ 190,00Esterilização ainda não realizada, mas necessária = R$ 180,00
Andrea Cassia de Melo Machado
Divisão de Química - FEPAM
fone (51) 9651 3114
Andrea Cassia de Melo Machado
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